27.4.07

Sumiço

E volto ao sumiço, buscando o eu que foge ao hoje

Vai ver é a garoa, mas hoje estou assim-assim. Eu gostaria de entender melhor a dinâmica do nosso espírito que, de hora pra outra, murcha. Probleminhas insignificantes que nos rondam todos os dias parecem pesar mais, coisa assim. Pode ser só a garoa, mas pode ser a música da Elis que eu ouvia agorinha, o telefonema do meu irmão, o meu cronograma que não deu certo, a resposta atravessada da colega de trabalho, enfim. Ou nada disso, ou tudo isso. Mas daí penso: há um final de semana chegando, um final de semana para hibernar de verdade, dormir, esquecer que existe computador e afazeres domésticos. Final de semana de visitar a Catita que fica escondidinha num vértice do quarto lendo filosofias que não partilha com ninguém. Isso não é um sopro de alegria, é apenas um consolo para a alma abarrotada de coisas que não me interessam mas me consomem os dias e os sorrisos.

24.4.07

Guess who?

Eu adoro Pica-Pau, principalmente por dois motivos: ele é politicamente incorreto e se dá mal boa parte das vezes.
É claro que gosto do Fantástico mundo de Bobby e de Caverna do Dragão, mas o único que chega perto de competir com Pica-Pau dentre os meus preferidos são Os Simpsons. Com a diferença que eu poderia ter criado Os Simpsons, mas não o Pica-Pau. Eu não tenho criatividade suficiente para pérolas como 'Morou? Serrote!', 'Eu quero um bifão!' e 'Voodoo é pra Jacu!'.
Eu não seria capaz, por exemplo, de eleger um episódio preferido. Há os clássicos como o 'Niagara fools', mas eu gosto mesmo é da parceria com o Zé Jacaré, que rendeu coisas como isso aqui.
Se você quiser me fazer um favor, deixe o(s) seu(s) episódio(s) preferido(s) na caixa de comentários para que eu tenha o que fazer quando não tenho o que fazer.
Obrigada! 'Eu gosto de você, a senhora é boazinha! hehehehe he!'

22.4.07

Vícios de pensamento

Ah, os pensamentos! Eles vêm, eles vão, e quando acho que estou livre de pensar em coisas chatas e sem fim... Olha eles aqui novamente!
Eu tenho conceitos fortes que moldam meu agir, mesmo que meus impulsos queiram falar mais alto, e acho isso ótimo pois eu consigo um auto controle que raramente vejo nas pessoas. A minha preocupação é quando a improbabilidade deles gritarem e me deixarem acuada deixa de ser improvável. Eu sei que quando me deparo com algumas pessoas e fatos (com os quais não consigo brigar diretamente, pois não dá para colocar fogo e água no ringue) acabo sendo manipulada pelos instintos.
Fato é que eu preciso mesmo aprender a moldar algumas sutilezas na forma de olhar fatos. Pois pessoas são pessoas, homens são homens, mulheres são mulheres, coisas são coisas e por mais que cada um faça o maior esforço do mundo para ser diferente, nada muda a natureza. Então é isso: preciso me conformar com a natureza de coisas e pessoas. Assim paro de me chatear quando não tenho a tpm para usar como desculpa. Como já diria um sábio filósofo: 'ah, deixa prá lá!' hahahaha