23.9.06

To me, about me

A sensação de estar cavando a si mesmo é muito estranha. Você descobre num pulo, por exemplo, que é manipulável. E só então consegue prestar atenção nos milhares de flashs sobre sua vida onde foi usado e você nem mesmo percebeu. Céus! E eu não sou do tipo que se faz de cega sobre si mesma: eu penso, eu reflito, eu busco. É por isso que a descoberta tem esse efeito meio avassalador sobre mim, acho. E me faz pensar em outro nível, um nível desconhecido. E faz cair conceitos, e após o pulo, na sua chegada ao chão, você vislumbra um universo cheio de cores e brilhos diante de você que até então você não tinha nem mesmo passado o olho por. É que isso dói o olho, até que você se acostume.
É... Somos todos uma caixinha de surpresas, antes de mais nada prá nós mesmos!

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