3.6.07

Série: para começar a amar...

... The Jackson Five

The Jackson Five é uma das poucas coisas que eu ouvia por vontade própria quando era mais nova e ainda faz parte importante do meu repertório. Das bandas que coloco para levantar o humor com garantia de dar certo. Todo o resto é herança paterna que acabou tomando forma em mim.
Fico realmente chateada quando as pessoas se mostram chocadas ao descobrirem do quanto gosto de Michael Jackson, como se o fato de ouvir suas músicas fosse uma aprovação à pedofilia. Sinceramente, acho que essas pessoas são surdas. Se fosse assim jogaríamos toda a obra do Michael Jackson no lixo por ter surtado na última década, e no entanto ele é indiscutivelmente um dos maiores ícones da música pop, com o record de álbum mais vendido da história que, por motivos óbvios, dificilmente será batido. E com o Michael iriam também inúmeros outros nomes de todos os gêneros que já se envolveram em escândalos. E não vou entrar no mérito do quanto a criação dos meninos foi sofrida para manter o sucesso absurdo da banda, ou da infância roubada, ou da carrasquice do pai dos garotos: seria uma ignorância ainda maior deixar de lado toda a obra por pensar assim.
Então você ouve aquele menininho ainda tímido e que mal havia saído das fraldas dando agudos e falcetes afinadíssimos, dançando como gente grande e não tem como se apaixonar. Mas é engano dizer que o talento todo veio às duras penas já que o talento, em si, foi descoberto quando ainda tocavam escondidos do pai que os trancava para ir ao trabalho: eles fugiam para a casa do vizinho e passavam o dia descobrindo o próprio dom. Até que o pai descobriu, assistiu e decidiu explorar, em todos os sentidos, do talento dos filhos. Dos cinco, depois seis, depois sete, enfim, nem sei qual o maior tamanho que atingiu a formação. E o resultado rendeu coisas geniais que sempre estão nas minhas playlists (na ordem, como sempre):

- I want you back;
- The love you save;
- Never can say goodbye (com versões de nomes como Isaac Hayes e Gloria Gaynor);
- Got to be there;
- ABC;
- I'll be there;
- Ben;
- Mama's pearl;
- Blame on the boogie;
- Can you feel it.

Não posso deixar de citar a versão dos mocinhos para Ain't no sunshine, que das dezenas existentes é a minha preferida, ganhando fácil de Bill Withers.
Se eu pudesse ter assistido a comemoração dos 30 anos, acreditem, eu teria chorado do começo ao fim E escandalosamente. Sou assim, apegada às paixões!

2 comentários:

veridiana.ferrari disse...

adivinha o q to fazendo agora, q acabei de ler o post?

baixando coisinhas deles!

saudades de você.

beijo

Catita disse...

Enjoy, Queri!
Saudades de tu também!