Quando o meu oráculo me usa de objeto de análise eu me assusto. Pois eu sei que alguns sinais são infalíveis. De quando em vez os fatos convergem para o encapsulamento e esse momento não tão constante me assombra um pouco, pois ele traz uma certa parcela de sofrimento: a vida vai se ajeitando para que eu deixe coisas para trás, para que eu assuma certos fracassos, para que eu me assuma falível e apare as arestas que fui criando no meu caminho nada retilíneo.
Mas não é assim que crescemos? Aparando arestas, com perdas para posteriores ganhos?
A poda traz todo tipo de benefícios de crescimento e força. No entanto o processo da poda dói, machuca, faz sofrer. Mas como já diria uma parábola, 'se o grão de trigo não morrer, viverá na solidão. Mas se acaso ele morrer, muito fruto há de dar'. Hora de morrer para uma série de coisas. E a lista só faz crescer. C'est la vie.
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